segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quando nos sentimos responsáveis

É engraçado como nos sentimos responsáveis por aquilo que construímos. É como se aquilo fosse nosso e como se só nos soubéssemos como conduzir.
É difícil ter que dividir o que é fruto seu. É difícil entregar na mão de outras pessoas ou do mundo. Apego neste caso é carinho e excesso de responsabilidade e ele não é tão ruim quando você está no comando, mas é péssimo quando você precisa sair do comando ou dividi-lo com alguém.
A verdade é que é assustador quando essa distância ou divisão de comando entre você e algo que você criou, com tanto amor, é obrigada a acontecer.
Aí você se depara com aquela situação de desconforto interno e de ter que aprender a conviver com o novo, parece que te arrancaram um pedaço.
Transformar a ameaça em oportunidade. É isso que os profissionais aprendem sempre, mas é difícil aplicar aos nossos sentimentos.
É hora de ser racional, analisar o que de bom determinada circunstância pode te trazer em todos os aspectos da sua vida, não só no aspecto que foi afetado. Daí perceberemos que há muito mais o que se aproveitar do que o que se lamentar. É hora de reavaliar, sim, mas deixando a razão prevalecer.
Eu não sou mãe, mas imagino o sentimento que uma mãe deve sentir ao ver seu filho, criado com tanto amor e cuidados, sair para o mudo. Deve haver aquela sensação de perda de controle e é preciso equilíbrio para lidar com isso.
Assim como nossas mães souberam nos deixar livres por aí e aprenderam na marra o desapego, nós temos que fazer desde já em diversas situações.
Toda situação pode ser encarada de duas formas, cabe a nós escolhermos o caminho.

4 comentários:

Unknown disse...

É isso mesmo Thata, não só nos sentimos responsáveis como realmente o somos, mas isso nao significa que só nós sabemos conduzir. E que muitas vezes confundimos responsabilidade com comando, controle.. e ai nos perdemos. Realmente é preciso equilíbrio sim.. e eu diria que é preciso tbm disciplina em nossos atos em tentar nos controlar, pois a excelência não é um ato, mas um hábito"

Grande beijo Carol.

NANA disse...

ADOREIIIIIIIII SEU TEXTO..
MAS É DIFICIL SEPARAR AS COISAS E MUITO MAIS DIFICIL SE DESAPEGAR..
AMOOOOOOOO BEIJOS

veronica disse...

Oii Thais, nem sei se vc vai se lembrar de mim, talvez vá se lembrar como aquela prima distante, mas que mora bem pertinho.... rsrsrs... pois é assim msm, a vida da gente é muito corrida e acabamos nos distanciando das pessoas, por mais próximas que estamos dela... Bom, adorei seu blog e estou sempre lendo suas postagens, aprendo muito com vc e com sua fé e otimismo... parabéns, vc realmente é uma guerreira e um exemplo. As vezes nos desesperamos por coisas tão simples, e vc nos mostra que é necessario ter força é fé sempre!!!
Bjus da sua prima distante....
Verônica.

Unknown disse...

Tha,
Seu blog tá lindo. Profundo, verdadeiro e emocionante! Tenho muito orgulho de vc! Saudades.
Mariana Botega.