quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Raciocínio matemático para a vida

Quem dera nossa vida fosse como a matemática, cada número é aquilo e pronto.
Com os nossos pensamentos e sentimentos poderia ser assim... Na hora em que chegássemos à conclusão de que aquilo não era bom para a nossa vida, seria só subtrair de nós mesmos e aí não sobraria porcentagem nenhuma para trazer de volta recordações e lembranças.
Se tudo fosse como os números, tudo seria objetivo, mais fácil e rápido de resolver.
Os problemas matemáticos têm sempre uma solução correta, então você sabe aonde quer chegar toda vez que tenta resolvê-los. Você sabe que existe certo e errado. Então, se a vida fosse assim, talvez fosse menos emocionante, mas com certeza seria mais prática. Faríamos o certo. É... talvez ela perdesse a graça... É que alguns gostam mais do óbvio, para esses seria bom, mas eu não gosto.
Conheço pessoas com o raciocínio matemático para a vida. Essas pessoas parecem nunca ter dúvida do que fazer. Elas arriscam menos porque dizem saber o que vai dar certo e o que vai dar errado “tá na cara”.
E aí, vamos pensar que você viva determinada situação que não te faça cem por cento realizado, feliz, amado ou amante, mas por n motivos (como dizem os que gostam de números) te dão segurança e te garantem um futuro feliz, típico dos finais de novela . Arriscar? Enfrentar? Não! Esse é o medo dessas pessoas e aí elas não largam a situação.
Talvez alguns chamem esse pensamento de pensamento lógico. Mas aí está a chave que eu desligaria nessas pessoas. São pessoas que acham lógica em tudo, até no que não precisa de lógica. É  então deixamos de viver um grande amor, fazer uma grande viagem, comer até passar mal, gastar dinheiro com a felicidade que o dinheiro pode comprar, telefonar para dizer que ama no meio da noite. Todas essas são coisas que marcam vidas, são inesquecíveis.
Não achar nunca a resposta talvez seja o maior incentivo de sempre buscar a felicidade.

4 comentários:

Unknown disse...

Brilhante, Táta!

Acredito que exista nessas pessoas com esse lado racional exacerbado, também uma certa tendência a parar de questionar as coisas... Como você disse, para a matemática há o certo e o errado, tudo é óbvio... para essas pessoas o que elas acham que está certo está certo e ponto, sem precisar de justificativa e muito menos questionamento... É complicado. É bom ter um pezinho na emoção também. A gente vive mais, né?

Grande beijo,

Ana!

thiago disse...

Tha

Você diz coisas que paramos para pensar e realmente você tem razão. Aprendi isso com você nesses ultimos tempos, que temos que fazer as coisas com vontade, que temos que aproveitar, talvez até que arriscar, mas temos sempre que aproveitar o maximo os momentos que passamos e nossas vidas, porque realmente eles passam.

Te amo

Beijos


Sou seu fã

Paula Guedes disse...

Adorei seu texto Ta!

"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."

- Martha Medeiros.

Bruna(O.Unida) disse...

Oi Thais!
Você sempre escreve coisas lindas de se ler...continue escrevendo... isso faz bem pra gente!!!
Parece que eu já conheço você mesmo antes de te conhecer pessoalmente...suas palavras expressam tudo o que você sente...

Bjus